NO CONDE PB; Vereador Leo Carneiro é investigado por nepotismo

 

Vereador Léo Carneiro

NO CONDE – MINISTÉRIO PÚBLICO DA PARAÍBA INVESTIGA NEPOTISMO PRATICADO PELO VEREADOR LÉO CARNEIRO

O Ministério Público do Estado da Paraíba solicita investigação ao Vereador Léo Carneiro, do PROS, que é suspeito de praticar nepotismo no município.

A solicitação foi encaminhada pela Promotora de Justiça Cassiana Mendes de Sá para que em até 10 dias seja encaminhada ao Ministério Público todos os documentos acerca da nomeação dos servidores Jorge Luiz Cavalcanti de Brito Sales e Ingrid Layanne Nunes Vieira Sales, inclusive ficha funcional e folha de frequência, sendo mister especificar, ainda, seu órgão/unidade de lotação, bem como se os referidos agentes públicos possuem parentesco com o vereador.

O QUE DECIDIU A PROMOTORA CASSIANA MENDES DE SÁ

DECISÃO DO MPPB

Caso confirmado, o caso será investigado e todas as medidas cabíveis serão tomadas.

O vereador Leo Carneiro, foi denunciando no mês de março desse ano, por está envolvido em um escândalo de estelionato. A cunhada do político, Sandra Lopes, é a responsável pela denuncia. De acordo com ela, ele a usava como “laranja” num esquema de compra e venda de terrenos.

A denuncia foi feita no dia 10 de março, quando Sandra foi chamada à delegacia da cidade para prestar esclarecimento sobre transações de compra e venda de terrenos envolvendo seu nome. Ela afirmou que nunca possuiu as referidas propriedades e revelou ter assinado, sem ler, documentos repassados pelo vereador, há cerca de 10 anos, sem saber qual seria a finalidade dos papéis. “Fui usada como laranja” disse. A cunhada do vereador diz que só ficou sabendo da fraude no momento em que foi chamada pelo delegado para esclarecimentos.

Conforme apurado, dois médicos de João Pessoa realizaram a compra de terrenos, em Jacumã, de propriedade de uma pessoa morta dois anos antes da suposta venda. Leo teria então utilizado o nome da cunhada, como se ela fosse a dona dos lotes, para validação da transação.

O vereador teria autenticado os documentos no cartório de sua esposa e irmã da denunciante, Marilene de Lopes Carneiro, também tabeliã do Cartório Lopes Carneiro, em Jacumã. Com quase 22 anos de história, o cartório pode ter sua reputação manchada por corroborar com esse “laranjal”.

 

Author: Byra

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