Os próximos dias será de má notícia para o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), também os demais investigados no âmbito da Operação Calvário. Jogado aos “leões”, o ex-secretário Waldson de Sousa prepara sua delação premiada no STJ – Superior Tribunal de Justiça.
A reportagem apurou que a sobrevivência do ex-secretário da Saúde, ex-secretário do Planejamento, ex-Articulação Política “vai depender da atitude dele [Waldson],” disse o interlocutor ao blog.
O então auxiliar do governo Ricardo Coutinho, conforme informações, não tem uma casa pra morar, um carro para andar, “pois uma caminhonete de oito anos de uso foi entregue ao advogado dele, como pagamento de honorários advocatícios”.
Waldson está passando por uma seria privação. Quem o viu no passado, na época de sua passagem pelas secretarias da gestão de Ricardo e ver hoje, não o reconhece.
A mais nova colaboração do ex-secretário Waldson de Sousa junto ao STJ – Superior Tribunal de Justiça – não será presencial e, sim, online. A data não foi definida, mas o repórter recebeu informações que a documentação já subiu para Brasília.
A delação diz respeito as investigações da Operação Calvário, uma organização criminosa que desviou mais de R$ 134 milhões da saúde dos paraibanos. O Ministério Público, através do Gaeco, acusa o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) de ser o “comandante máximo” desse esquema.
Waldson deverá provocar à Polícia Federal a prosseguir com mais etapas da Operação Calvário, pois estaria disposto a revelar quanto os prefeitos paraibanos cobrava da gestão estadual. Atualmente, o ex-auxiliar do governo de Ricardo passa por sérias dificuldades financeiras.
E, de acordo com que foi noticiado, teria sido jogado a “jaula dos leões”, e acusa também ter sido abandonado pelo então chefe. Ele assume que fez compras fraudulentas de livros e que tinha aval do governador Ricardo Coutinho e do irmão Coriolano Coutinho, que está preso.
